Crítica: Assassin’s Creed Syndicate

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Confesso que fazia muito tempo que eu não dava uma chance para Assassin’s Creed. Lembro de ter me divertido muito no segundo título da série, mas depois acabei deixando a franquia de lado durante Black Flag porque o desfecho do terceiro e o mais do mesmo tinha me cansado. Há algum tempo atrás a Ubisoft disse que o motivo de não terem assassinas mulheres nos jogos era porque “animar mulheres é mais difícil” e isso também me fez perder o interesse no jogo.

Aí anunciaram Assassin’s Creed Syndicate e para a minha surpresa tínhamos uma novidade: Uma protagonista mulher! Não era só ela, Evie Frye dividia o espaço de protagonista com seu irmão gêmeo, Jacob Frye, mas pra mim já foi motivo de dar mais uma chance pra saga. O fato de ser um dos jogos mais baratos entre os que eu queria quando fui comprar também ajudou, não vou mentir.

A história de Assassin’s Creed Syndicate se passa em Londres de 1868 durante a revolução industrial. Os gêmeos Frye, Evie e Jacob, vão para Londres e precisam enfrentar Crawford Starrick, um líder templário que está dominando a cidade com sua gangue. Enquanto Jacob prefere se focar em criar e fazer crescer sua própria gangue para enfrentar os templários, Evie foca em recuperar a peça do Eden.

O jogo preenche um dos requisitos mais básicos dos jogos: É divertido. Não conseguia largar o jogo, não tanto por uma história cheia de reviravoltas, até porque eu tinha perdido alguns jogos, mas porque o jogo era divertido, as missões exigiam um certo nível de estratégia e te dá vontade de conquistar todos os distritos de Londres. De fato, muitas missões secundárias eram repetidas, o mesmo estilo aparecia em todos os distritos, mas era satisfatório derrotar cada grupo da gangue rival.

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Eu fui: Brasil Game Show 2015

A Brasil Game Show é a maior feira de games da América Latina, ela sempre acontece no Expo Center Norte e mostra as novidades dos mundos dos jogos pro Brasil, que é um dos países no mundo que mais consome videogames.

O evento acontece do dia 08 até dia 12 de outubro, sendo que o primeiro dia é fechado para imprensa e negócios. Hoje eu e a Rebeca (Collant sem Decote) fomos dar uma olhada no evento e nas novidades.

Falando do evento em geral, achei esse ano um pouco mais cheio que no ano passado. Em 2014 as filas eram menores e não desisti de jogar nada que queria, esse ano acabei abrindo mão de Dark Souls 3 (pois é, triste) porque não dava pra ficar esperando lá e ver todo o resto. Isso pode significar que a BGS tem aberto mais espaço para blogs e canais menores conseguirem ter acesso ao dia da imprensa, o que é bem legal porque nesse meio a gente sabe que nome muitas vezes acaba contando mais que qualquer outra coisa.

Esse ano vi várias pessoas gravando gameplays, o que foi bem legal porque ano passado não podíamos subir com câmeras nas áreas de jogos. Porém, senti falta de mais anúncios, ano passado fiquei boa parte do tempo em um dos stands só vendo anúncios de jogos com seus diretores, esse ano acho que só teve (por enquanto) um na Sony e outro em um stand que não consegui ver qual era.

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Na entrada já aparecem os stands maiores, como Activision, Ubisoft, Sony, etc. Ao lado disso tinha um pavilhão voltado à internet, então vimos stands do Youtube, Azubu, IGN, etc. Depois da praça de alimentação tinha algumas lojas e a área Indie, que infelizmente fica afastada do resto.

Antes de falar dos jogos que consegui testar e sugestões pra galera que vai nesses próximos dias, preciso fazer uma reclamação que sempre volta quando vou em eventos geek/nerds: Booth Babes. Em 2015 esse tipo de evento ainda encontra a necessidade de colocar mulheres com roupas curtíssimas e coladas em seus stands para atrair público. Não sei se preciso falar o óbvio, mas isso não é legal, objetifica a mulher que tá ali e assume que todo o público de jogos é homem cis hétero, o que não é verdade. É ofensivo e me faz girar os olhos toda a vez. Vou dar alguns pontinhos porque, de todos os eventos que já fui, a BGS desse ano tinha as Booth Babes “menos piores”, mas só vou parar de reclamar quando não tiver mais nenhuma, tá certo? Sério migo, tá feio, pare.

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