Depois de muita hype e várias notas boas no Rotten Tomatoes, Doutor Estranho chega ao Brasil, estreando dia 2 de novembro. Dirigido por Scott Derrickson, o novo filme da Marvel apresenta um mais um personagem para esse universo e também uma área nova: a magia. Saímos um pouco da ciência e robôs de antes e agora estamos vendo magos salvarem o mundo (ou não). Ah sim! Essa crítica não tem spoilers!
Dr. Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) é um médico rico, famoso e com um ego bem inflado. Sim, é possível comparar o personagem com Tony Stark. Strange é um cirurgião muito bom e sabe disso. Mas como todo herói, ele passa por uma experiência que muda toda sua vida: Strange sofre um acidente de carro e perde muito do movimento das mãos. Ele procura todas as formas possíveis de voltar a ser quem era, mas no final das contas acaba indo para Kamar-Taj, já que ele descobriu que um homem que não podia andar voltou a se movimentar como antes depois de ir até esse lugar. Lá, ele conhece a Anciã (Tilda Swinton) que vai ensinar coisas que Strange nem imaginava antes.
Doutor Estranho é um filme de origem da Marvel. Ele acerta em apresentar o personagem. Vemos a vida de Strange antes de tudo, entendemos quem é aquela pessoa, suas motivações e sua personalidade. Depois do incidente que muda sua vida, o protagonista descobre coisas novas e acaba sendo jogado em uma aventura muito maior, vencer esses desafios prova seu valor na lista de super-heróis da Marvel. No final, temos um novo membro para o MCU que parece que pode adicionar coisas bem legais para aquele universo. Como alguém que está conhecendo Doutor Estranho agora e não leu os quadrinhos, o filme conseguiu me apresentar bem o personagem e as coisas ao seu redor. Talvez o problema aqui seja que a Marvel segue a fórmula de apresentação até demais. Mesmo que Doutor Estranho não tenha furos grandes no roteiro e tenha um ritmo legal, o filme não inova na sua forma de contar histórias. Isso não é necessariamente ruim, nem todo longa precisa inventar a roda, mas pode parecer um pouco como algo que você já viu.