A Letra B na Ficção | Problemas com a Representação Bissexual

Antes de começar o texto, quero dizer que quando uso o termo bissexual, estou usando como termo guarda-chuva e aqui estou incluindo também pansexuais, polissexuais, assexuais birromânticos, etc. Caso você saiba inglês, há uma imagem bem legal que explica isso.

O motivo desse texto é porque nos últimos tempos, o B do LGBT+ parece mais apagado do que nunca. Não só pessoas héteros, mas muitas vezes pessoas dentro da própria comunidade LGBT+, que deveria ser um local seguro, invalidam essa sexualidade por inúmeros motivos.

Ao contrário do que várias pessoas afirmam, bissexuais passam por vários problemas devido a invisibilização e agressões que sofrem por sua sexualidade. Vou evitar exemplos para não ativar trigger de ninguém, mas também deixarei aqui um link que aponta vários estudos mostram resultados desse tipo de opressão.

Como é de se esperar, esse comportamento bifóbico também se reflete na mídia e suas representações, que ao invés de incluir pessoas bissexuais, acabam muitas vezes reforçando estereótipos e apagando suas sexualidades, seja porque a mídia em que o personagem se encontra não o reconheça como bi ou pelo próprio tratamento e leitura feita pelos fãs.

Então aqui vai uma lista de alguns personagens que se encaixam em uma dessas situações. Aviso de spoilers para: Orange is the New Black, House, Azul é a Cor Mais Quente, Dragon Age, Mass Effect, Avatar: A Lenda de Korra, Glee, The L Word e House of Cards.

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