Eu fui: Campus Party Brasil 2016

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Foto: Davi Valente/Campus Party Brasil

Semana passada aconteceu a Campus Party Brasil 2016, que é um evento de tecnologia que aborda vários temas como empreendedorismo, jogos, mídias sociais, inovação, etc. A última vez que fui nesse evento foi lá em 2013 e sempre tive contato com algumas pessoas que trabalhavam lá. Até o ano passado era a Futura que organizava o evento, mas como ela fechou, a MCI Brasil assumiu a organização.

Sempre gostei muito do esquema que a Campus Party funciona. O evento dá uma boa variedade de mesas, chama convidados bem interessantes e, mesmo que você não consiga uma cadeira para uma mesa específica, você ainda pode ver o debate do lado de fora, o que não exclui ninguém das atividades, ao contrário de outros eventos. O esquema de acampar, instalar o seu próprio computador lá e aproveitar a semana enquanto participa de uma mesa aqui ou ali também proporciona uma experiência única.

Agora, como fui em 2013, não pude deixar de notar algumas diferenças, umas boas e outras nem tanto.

A primeira coisa que me chamou atenção foram as mesas e o conteúdo delas. O que eu sempre gostei ainda estava lá: além dos campuseiros participarem de mesas com temáticas diferentes, mesmo quem não conseguia lugar ainda podia aproveitar, tudo era transmitido pelo streaming, então mesmo as mesas com horários difíceis podiam ser assistidas… Além disso, quando penso nos outros eventos, esse ano as mesas me pareciam mais inclusivas, tanto nos convidados quanto no conteúdo. Tivemos mulheres falando sobre cyberbullying, representação na cultura pop, ética nos jogos, etc. Também vi mulheres dando workshops de criação de personagens e dividindo mesas com homens para falar sobre jogos e maternidade/parternidade no mundo nerd.

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