Açúcar, tempero e tudo de maneiro | As Meninas Supepoderosas voltaram!

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No dia 04/04 o Cartoon Network estreou a nova geração de um dos maiores clássicos que marcaram as crianças dos anos 90: As Meninas Superpoderosas. Até hoje lembro do primeiro episódio que assisti, que começava com a Lindinha fugindo de uma barata, enquanto a Docinho destruía a casa inteira para tentar matar o inseto.

As Meninas Superpoderosas foi lançado pela primeira vez em 1998, agora em 2016 eu sentei mais uma vez na frente da televisão para ver que rumo a nova geração levaria. No dia da estréia, o Cartoon Network passou um episódio e um making of. Não dá pra julgar uma série nova inteira pelo primeiro episódio, mas mesmo assim gostei bastante do que vi.

Não deu para ver muito dos vilões, o primeiro episódio acabou se focando mais na relação entre as três irmãs. Lindinha ganhou um concurso para assistir a banda preferida das meninas e ela só podia levar uma acompanhante, portanto Docinho e Florzinha passaram o dia brigando para ver qual das duas iria também.

O desenho não é apenas composto por novas histórias nos moldes antigos, assim como o mundo aqui na “vida real” mudou, a cidade de Townsville também. As três heroínas agora possuem celular e o próprio telefone no quarto delas está mais moderno que o antigo. Outra coisa que me chamou atenção foi a Docinho gritando “treta!” durante uma luta entre dois monstros.

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As mulheres da ficção que marcaram minha infância

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Hoje é 08 de março, dia internacional da mulher, um dia que vai muito além de você dar flores para as “mulheres da sua vida”, afinal pouco adianta fazer isso e continuar com atitudes machistas. Como sempre comento aqui no blog, representação é algo muito importante e ter obras ficcionais que falem sobre feminismo ou tenham personagens com esse discurso é uma forma de criar debates sobre o assunto.

Pensando nisso, fiquei tentando lembrar de personagens mulheres que tenham marcado minha infância e adolescência, seja com um discurso feminista mais direto ou só por serem mulheres fortes que me mostraram que eu podia fazer coisas incríveis também. Com isso na cabeça, fiz uma lista de sete personagens que, mesmo quando eu nem sabia o que era feminismo ou não me identificava como feminista, me ajudaram a formar a pessoa que eu sou hoje.

  • Sarah Williams (Labirinto)

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Ela tinha que ser a primeira da minha lista, não só por ter sido uma das primeiras (se não a primeira) heroína que tive como modelo, mas também por ser a protagonista do meu filme preferido.

Falo dela (e do filme) sempre, Sarah é uma adolescente de 15 anos que comete um erro: Pede para que o Rei dos Duendes leve seu irmão embora, ela só não imaginava que os duendes realmente fossem aparecer e realizar seu desejo. Por isso, Sarah precisa enfrentar vários desafios no Labirinto e a inteligência dela ganha da magia de Jareth.

Eu me identificava com Sarah em vários aspectos, da teimosia até o “viver no mundo da lua”, talvez na época não tenha apreciado tanto os discursos dela, mas vi esse filme inúmeras vezes durante os anos e a frase mais marcante dela “Você não tem poderes sobre mim” foi cada vez mais fazendo sentido, Sarah me ensinou que homem nenhum pode ter controle sobre nós e nem nos manipular, não importa o que aconteça.

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