Essa crítica não tem spoilers!
Eu não sei o que me deixa mais feliz, o fato do filme realmente ser bom ou o prazer de ver que todos os nerds machistas estavam errados. Lembro que alguns dias antes de ver a pré-estreia do filme, estava falando com amigos que eu não esperava que Caça-Fantasmas fosse muito bom, que para mim ele ser divertido já era o suficiente. A sensação de um filme superar as suas expectativas é ótima.
O filme, dirigido por Paul Feig, começa mostrando Erin Gilbert (Kristen Wiig) tentando construir uma carreira acadêmica, mas as coisas dão errado quando Abby Yates (Melissa McCarthy) espalha o livro que elas escreveram sobre fantasmas. As duas voltam a trabalhar juntas quando eventos paranormais acontecem na cidade, mas agora elas também tem a ajuda da engenheira Jillian Holtzmann (Kate McKinnon) e da funcionária do metrô Patty Tolan (Leslie Jones). E é assim que vemos o novo quarteto de Caça-Fantasmas surgir.
Sempre tento entender a fascinação de Hollywood por ressuscitarem franquias antigas. É óbvio que o fator nostalgia conquista as pessoas, mas parece que vivemos em tempos em que estamos mais interessados em reciclar algo velho do que criar coisas novas. Não dá pra trazer uma franquia assim de volta sem algo novo, então nesses casos acho sempre legal a gente pensar no que o reboot pode trazer que não vimos ainda, porque se é tudo igual, basta assistir ao original. No caso de Caça-Fantasmas, a primeira novidade estava na primeira imagem revelada: Agora o quarteto era composto por mulheres.