Os personagens LGBT+ de Dragon Age 2

Isabela's_Regret

Há alguns dias atrás eu postei sobre a representação LGBT+ de Dragon Age: Origins e, como prometido, vou continuar falando disso nos outros jogos da saga, então vamos falar do próximo na lista: Dragon Age 2.

O segundo jogo da franquia veio com muita polêmica. Lançado em 2011, Dragon Age 2 não era exatamente o que os fãs esperavam. A história épica de antes tinha diminuído e agora acompanhávamos Hawke, uma pessoa que fugiu do Blight de Ferelden, para começar a vida em outra cidade, Kirkwall. O jogo teve menos tempo de produção que os outros e de fato veio com alguns problemas, mas mesmo assim há muitas pessoas que gostaram da nova proposta e entraram de cabeça na nova história. Eu me incluo aí, apesar dos problemas, eu adoro Dragon Age 2.

Apesar de muitas críticas ao jogo serem válidas, outras eram feitas mais por questão de preconceito do que qualquer outra coisa. O jogo criou uma certa polêmica entre o fandom quando os jogadores viram que praticamente todos os romances eram bissexuais. A única exceção era Sebastian, um personagem que vinha na DLC, que era uma opção de romance hétero.

Na época, algumas pessoas ficaram revoltadas porque “Como assim quatro pessoas bissexuais no mesmo grupo? Isso não existe!”. Para essas pessoas, eu quase tinha vontade de chamar elas para sair com alguns grupos de amigos meus para ver que existe sim, mas só quase, porque eu não quero sair com uma pessoa que pensa isso. Brincadeiras a parte, muita preconceito rolou no fandom nessa época, até hoje a orientação de alguns deles é apagada por alguns fãs que acham muito surreal todos eles serem bissexuais.

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5 Anos de Dragon Age 2 | O Mundo de Thedas

E aí gente, como é que vocês estão?

Essa semana foi bem corrida, não só tiveram várias coisas pelo dia internacional da mulher, mas na terça-feira também foi aniversário de 5 anos do Dragon Age 2!

Todo fã de Dragon Age sabe que o segundo título da franquia causa muita briga até hoje, muita gente odeia, muita gente ama e eu tô do lado das pessoas que defendem o jogo. Não poderia deixar essa data passar em branco, então resolvi fazer um vídeo no canal explicando que, apesar de várias falhas, eu gosto muito do jogo.

O vídeo não tem spoilers então pode ir assistir tranquilo!

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25 mulheres incríveis da ficção – Dia Internacional da Mulher

Dia 8 de março é o dia internacional da mulher. Não queremos flores nem chocolates, queremos respeito e queremos todos os dias, queremos o fim da violência e da cultura misógina, queremos parar de ter medo de assédios na rua, queremos que ensinem as meninas a amarem seus corpos e não a odiá-los ou compará-los aos das outras meninas. Queremos mais representação na mídia e quando esta existir, não queremos ser estereótipos.

Sabemos como é frustrante encontrar uma série legal que não tem quase nenhuma personagem mulher, um filme onde as mulheres são sexualizadas ou um jogo onde elas não passam de estereótipos. Sabemos o que é entrar em fóruns e ouvir comentários misóginos, ter a opinião ignorada só porque somos mulheres.

Mas nós também sabemos que a representação está crescendo. Vou aproveitar o momento e agradecer (muito!) a todas as pessoas do grupo Femininjas Geeks que me ajudaram a formar essa lista. Ao mesmo tempo que fiquei triste por ter que cortar algumas personagens por causa do tamanho, fiquei feliz porque eu tinha várias pra escolher, feliz porque uma garota de 13 anos hoje vai ter muito mais representação do que eu tive quando eu tinha 13 anos, e a tendência é só crescer.

Então, pelo dia internacional da mulher, segue uma lista de 25 mulheres incríveis da ficção. A lista a seguir não está em nenhuma ordem específica.

1) Beatrix Kiddo – Kill Bill

Provavelmente uma das personagens mais marcantes de Tarantino e uma das primeiras que pensamos quando falamos em mulheres fortes. Beatrix lutou contra tudo e todos pra alcançar seu objetivo, um dos maiores exemplos de mulheres “badass” que não aceita ser colocada pra baixo. Quebra qualquer estereótipo de mulher indefesa e dá todo um novo significado ao termo “Fight Like a Girl” (Lutar como uma Garota).

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