Por que Avatar é sensacional e você precisa assistir (Aang e Korra)!

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Um dia desses descobri que faz dez anos desde que o primeiro episódio de Avatar: O Último Dobrador de Ar passou na televisão. Quase me senti velha, lembrando de ter 12 anos, sentada na sala da casa do meu pai, assistindo Nickelodeon e conhecendo aquele que seria o meu desenho animado favorito.

É difícil explicar todos os motivos que fazem Avatar ser um dos melhores desenhos que já existi, mas hoje, em homenagem aos seus dez anos, vou tentar falar porque Avatar é uma série tão incrível (e quem sabe te convencer a assistir também).

Em Avatar: O Último Dobrador de Ar, Katara e seu irmão Sokka, ambos da tribo da água do sul, encontram um menino preso no iceberg. Assim que conseguem tirá-lo de lá, descobrem que o garoto é o Avatar, que tinha sumido há cem anos, o que fez com que a nação do fogo atacasse os outros povos em busca de poder.

Após 7 anos, em 2012, foi lançado A Lenda de Korra, que, como o nome indica, conta a história de Korra, a nova avatar, 70 anos depois da guerra contra a nação do fogo. Para aprender a dominar o último elemento que ainda não tem domínio, o ar, Korra vai parar em Republic City, dando início a sua jornada.

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A Letra B na Ficção | Problemas com a Representação Bissexual

Antes de começar o texto, quero dizer que quando uso o termo bissexual, estou usando como termo guarda-chuva e aqui estou incluindo também pansexuais, polissexuais, assexuais birromânticos, etc. Caso você saiba inglês, há uma imagem bem legal que explica isso.

O motivo desse texto é porque nos últimos tempos, o B do LGBT+ parece mais apagado do que nunca. Não só pessoas héteros, mas muitas vezes pessoas dentro da própria comunidade LGBT+, que deveria ser um local seguro, invalidam essa sexualidade por inúmeros motivos.

Ao contrário do que várias pessoas afirmam, bissexuais passam por vários problemas devido a invisibilização e agressões que sofrem por sua sexualidade. Vou evitar exemplos para não ativar trigger de ninguém, mas também deixarei aqui um link que aponta vários estudos mostram resultados desse tipo de opressão.

Como é de se esperar, esse comportamento bifóbico também se reflete na mídia e suas representações, que ao invés de incluir pessoas bissexuais, acabam muitas vezes reforçando estereótipos e apagando suas sexualidades, seja porque a mídia em que o personagem se encontra não o reconheça como bi ou pelo próprio tratamento e leitura feita pelos fãs.

Então aqui vai uma lista de alguns personagens que se encaixam em uma dessas situações. Aviso de spoilers para: Orange is the New Black, House, Azul é a Cor Mais Quente, Dragon Age, Mass Effect, Avatar: A Lenda de Korra, Glee, The L Word e House of Cards.

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25 mulheres incríveis da ficção – Dia Internacional da Mulher

Dia 8 de março é o dia internacional da mulher. Não queremos flores nem chocolates, queremos respeito e queremos todos os dias, queremos o fim da violência e da cultura misógina, queremos parar de ter medo de assédios na rua, queremos que ensinem as meninas a amarem seus corpos e não a odiá-los ou compará-los aos das outras meninas. Queremos mais representação na mídia e quando esta existir, não queremos ser estereótipos.

Sabemos como é frustrante encontrar uma série legal que não tem quase nenhuma personagem mulher, um filme onde as mulheres são sexualizadas ou um jogo onde elas não passam de estereótipos. Sabemos o que é entrar em fóruns e ouvir comentários misóginos, ter a opinião ignorada só porque somos mulheres.

Mas nós também sabemos que a representação está crescendo. Vou aproveitar o momento e agradecer (muito!) a todas as pessoas do grupo Femininjas Geeks que me ajudaram a formar essa lista. Ao mesmo tempo que fiquei triste por ter que cortar algumas personagens por causa do tamanho, fiquei feliz porque eu tinha várias pra escolher, feliz porque uma garota de 13 anos hoje vai ter muito mais representação do que eu tive quando eu tinha 13 anos, e a tendência é só crescer.

Então, pelo dia internacional da mulher, segue uma lista de 25 mulheres incríveis da ficção. A lista a seguir não está em nenhuma ordem específica.

1) Beatrix Kiddo – Kill Bill

Provavelmente uma das personagens mais marcantes de Tarantino e uma das primeiras que pensamos quando falamos em mulheres fortes. Beatrix lutou contra tudo e todos pra alcançar seu objetivo, um dos maiores exemplos de mulheres “badass” que não aceita ser colocada pra baixo. Quebra qualquer estereótipo de mulher indefesa e dá todo um novo significado ao termo “Fight Like a Girl” (Lutar como uma Garota).

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