O termo “Mary Sue” e o caso da Rey

reyy

O texto possui spoilers de Star Wars: O Despertar da Força.

Desde que o episódio VII de Star Wars foi anunciado, muito tem se falado da diversidade que está sendo inserida em uma das histórias mais amadas entre os nerds. Então não é nada surpreendente que a parte preconceituosa dos fãs, que nós já sabemos que não é pequena, ainda está reclamando de inúmeras coisas.

A repercussão sobre a diversidade do filme não foi pequena, tivemos inúmeros textos sobre a Rey e o Finn, sobre a representação de mulheres e negros, que inclusive cresceu para discussões sobre por que não encontramos tantos brinquedos da Rey ou sobre por que os bonecos do Finn estão sobrando nas lojas enquanto os outros sempre esgotam.

Uma coisa em especial veio chamando minha atenção. Desde que escrevi meu texto sobre a Rey e o quanto é importante ter uma mulher como protagonista de Star Wars, vi vários comentários, tanto no meu texto quanto em outros lugares, sobre Rey ser uma Mary Sue. Confesso que não sabia muito sobre o termo, então fui pesquisar. (Nota rápida: Ao contrário do que algumas pessoas me acusaram, sim, a tal da “justiceira” aqui viu sim todos os filmes de Star Wars, mais de uma vez cada por sinal. Eu conheço e pesquiso algo antes de falar sobre o assunto, diferente dos caras que nunca leram um parágrafo sobre feminismo e cobram minha carteirinha nerd. Quem que não faz a lição de casa?).

Vamos começar explicando o termo Mary Sue

O termo nasceu no mundo das fanfiction, que, para quem não sabe, é quando alguém escreve uma história de um universo ficcional que já existe. Caso você entre em um site de fanfics famoso, como o Archive of our own, vai encontrar histórias de inúmeros fandoms. Talvez o caso mais conhecido (infelizmente) é 50 Tons de Cinza, que começo como uma fanfic AU (alternative universe = universo alternativo) de Crepúsculo.

Continuar lendo