Eu fui: Brasil Game Show 2016

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A Brasil Game Show, a maior feira de de games da América Latina, está na sua nona edição. Ela vai até o dia 5 de setembro e há vários stands e jogos para os visitantes testarem. Apesar da feira parecer ter menos lançamentos que no ano anterior, ainda tem muita coisa interessante para ver.

Não tive nenhum problema para entrar e esse ano consegui aproveitar melhor os jogos do que no ano passado. Como sempre, há várias opções de stands para os visitantes aproveitarem: Ubisoft, Sony, Microsoft, Warner, Área Indie…

A minha primeira parada foi o stand da CD Projekt Red, que estava bem localizado e chamativo. Depois do sucesso de Gwent, jogo de cartas do The Witcher 3, a empresa resolveu fazer uma versão online e conseguimos testar um pouco. São quatro opções de baralho, o jogo está todo em português e a experiência é muito divertida. É um pouco difícil pegar o jeito no começo, ainda mais para quem nunca jogou, então espero que eles pensem em uma parte de tutorial para o começo do jogo. Várias regras continuam as mesmas, mas algumas coisas foram mudados. O jogo está bem divertido, recomendo e mal posso esperar o beta!

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Quem você vai chamar? Caça-Fantasmas!

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Essa crítica não tem spoilers!

Eu não sei o que me deixa mais feliz, o fato do filme realmente ser bom ou o prazer de ver que todos os nerds machistas estavam errados. Lembro que alguns dias antes de ver a pré-estreia do filme, estava falando com amigos que eu não esperava que Caça-Fantasmas fosse muito bom, que para mim ele ser divertido já era o suficiente. A sensação de um filme superar as suas expectativas é ótima.

O filme, dirigido por Paul Feig, começa mostrando Erin Gilbert (Kristen Wiig) tentando construir uma carreira acadêmica, mas as coisas dão errado quando Abby Yates (Melissa McCarthy) espalha o livro que elas escreveram sobre fantasmas. As duas voltam a trabalhar juntas quando eventos paranormais acontecem na cidade, mas agora elas também tem a ajuda da engenheira Jillian Holtzmann (Kate McKinnon) e da funcionária do metrô Patty Tolan (Leslie Jones). E é assim que vemos o novo quarteto de Caça-Fantasmas surgir.

Sempre tento entender a fascinação de Hollywood por ressuscitarem franquias antigas. É óbvio que o fator nostalgia conquista as pessoas, mas parece que vivemos em tempos em que estamos mais interessados em reciclar algo velho do que criar coisas novas. Não dá pra trazer uma franquia assim de volta sem algo novo, então nesses casos acho sempre legal a gente pensar no que o reboot pode trazer que não vimos ainda, porque se é tudo igual, basta assistir ao original. No caso de Caça-Fantasmas, a primeira novidade estava na primeira imagem revelada: Agora o quarteto era composto por mulheres.

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O que aconteceu na E3 2016

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Do dia 12 até 16 de junho os gamers do mundo todo ficaram acompanhando as notícias da E3 2016, que aconteceu em Los Angeles. Como sempre, rolaram muitos anúncios, novidades, continuações de franquias conhecidas e entrevistas. Então vou fazer um resumão do que as empresas falaram esse ano.

  • EA

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Como esperado, a EA acabou deixando alguns títulos mais de lado para focar em eSports. Essa área de games tem rendido bastante e tem uma base de fãs muito grande, então não é de se surpreender que eles acabem se focando mais nesse tipo de jogo. Por outro lado, é um pouco chato para os fãs que também querem informações sobre outros títulos da EA.

Titanfall 2 não teve muito espaço, mas trouxe algumas novidades. Vimos um pouco da gameplay no multiplayer e agora também teremos uma opção de campanha offline, de acordo com a EA esse modo dará ao jogador uma oportunidade de entrar mais no universo do jogo. Com mais customização e seis titãs novos, o jogo será lançado no fim do ano.

Mass Effect Andromeda era o jogo que eu mais queria ver e infelizmente não vimos muito. Fiz alguns vídeos falando sobre isso, mas basicamente descobrimos que nosso novo protagonista viajará para a galáxia de Andromeda para encontrar uma nova casa para a raça humana. A Bioware diz que quer colocar muita coisa nova e mais liberdade do que qualquer outro jogo deles já teve. Para mais informações, precisamos esperar o fim do ano.

FIFA 2017 teve bastante destaque. Como sempre, a cada anos os gráficos estão melhores e um dos objetivos da EA é fazer com que o jogador se sinta como se estivesse em um jogo de futebol. Talvez a maior novidade tenha sido o fato de que agora teremos o modo história com o jogador Alex Hunter. Além de partidas, nesse modo poderemos interagir com outros jogadores, técnicos e outras cenas além do futebol em si.

A EA também apresentou o projeto EA Originals, uma iniciativa que busca apoiar produtoras pequenas que estejam criando jogos criativos e talvez não conseguissem tanta visibilidade. Isso veio da repercussão de Unravel ano passado e agora pudemos ver o jogo Fe, da produtora sueca Zoink Games. É um jogo de um filhote que se conecta com a natureza através de música e as criaturas malignas trazem o silêncio. Gosto muito mesmo de ver esse tipo de jogo tendo espaço em conferências desse tamanho.

Também vimos um pouco de Star Wars, sendo o único jogo da EA apresentado por uma mulher. Foi anunciado que os jogos que já temos da franquia ganhará conteúdo novo ao longo do ano. De acordo com a EA, eles ouviram o que os fãs pediram e vão incluir conteúdo dos novos filmes em Star Wars Battlefront no ano que vem. Sem dar muitos detalhes, também descobrimos que a partir de 2018 teremos mais jogos novos da franquia.

Um dos maiores títulos anunciados pela EA foi Battlefield 1. O jogo é ambientado durante a 1ª Guerra Mundial e de acordo com a EA as batalhas sempre serão diferentes uma das outras, seja pelo ambiente ao redor ou pela grande variedade de armas e veículos de guerra. Muitas pessoas tiveram a oportunidade de jogar durante a E3 e a grande maioria das impressões foram positivas, além disso a EA vai disponibilizar a versão beta nos próximos meses. O jogo será lançado em outubro desse ano e também foi apresentado durante a conferência da Microsoft.

Além desses jogos, a EA também falou de iniciativas como a Play to Give, que permitirá que os jogadores contribuam com instituições de caridade enquanto alcançam conquistas em jogos, e também falou sobre novos planos para incentivar e aumentar as competições de games, tanto de eSports quanto de outros jogos como Battlefield.

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Eu fui: Brasil Game Show 2015

A Brasil Game Show é a maior feira de games da América Latina, ela sempre acontece no Expo Center Norte e mostra as novidades dos mundos dos jogos pro Brasil, que é um dos países no mundo que mais consome videogames.

O evento acontece do dia 08 até dia 12 de outubro, sendo que o primeiro dia é fechado para imprensa e negócios. Hoje eu e a Rebeca (Collant sem Decote) fomos dar uma olhada no evento e nas novidades.

Falando do evento em geral, achei esse ano um pouco mais cheio que no ano passado. Em 2014 as filas eram menores e não desisti de jogar nada que queria, esse ano acabei abrindo mão de Dark Souls 3 (pois é, triste) porque não dava pra ficar esperando lá e ver todo o resto. Isso pode significar que a BGS tem aberto mais espaço para blogs e canais menores conseguirem ter acesso ao dia da imprensa, o que é bem legal porque nesse meio a gente sabe que nome muitas vezes acaba contando mais que qualquer outra coisa.

Esse ano vi várias pessoas gravando gameplays, o que foi bem legal porque ano passado não podíamos subir com câmeras nas áreas de jogos. Porém, senti falta de mais anúncios, ano passado fiquei boa parte do tempo em um dos stands só vendo anúncios de jogos com seus diretores, esse ano acho que só teve (por enquanto) um na Sony e outro em um stand que não consegui ver qual era.

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Na entrada já aparecem os stands maiores, como Activision, Ubisoft, Sony, etc. Ao lado disso tinha um pavilhão voltado à internet, então vimos stands do Youtube, Azubu, IGN, etc. Depois da praça de alimentação tinha algumas lojas e a área Indie, que infelizmente fica afastada do resto.

Antes de falar dos jogos que consegui testar e sugestões pra galera que vai nesses próximos dias, preciso fazer uma reclamação que sempre volta quando vou em eventos geek/nerds: Booth Babes. Em 2015 esse tipo de evento ainda encontra a necessidade de colocar mulheres com roupas curtíssimas e coladas em seus stands para atrair público. Não sei se preciso falar o óbvio, mas isso não é legal, objetifica a mulher que tá ali e assume que todo o público de jogos é homem cis hétero, o que não é verdade. É ofensivo e me faz girar os olhos toda a vez. Vou dar alguns pontinhos porque, de todos os eventos que já fui, a BGS desse ano tinha as Booth Babes “menos piores”, mas só vou parar de reclamar quando não tiver mais nenhuma, tá certo? Sério migo, tá feio, pare.

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