8º Episódio: Come to Jesus | Deuses Americanos

American Gods Season 1 2017

Depois de uma aventura de oito episódios, a primeira temporada de Deuses Americanos chega ao seu season finale. Muita coisa boa aconteceu e outras nem tanto. Normalmente esperamos um conflito maior no último episódio, ou uma revelação importante e tivemos tudo isso, só que algumas delas talvez não exatamente do jeito que nós imaginávamos.

Alguns personagens que já tinham aparecido voltam, como Anansi e Bilquis, e outros novos aparecem pela primeira vez para marcar presença, como Ostara. Wednesday e Shadow voltam a ser o foco, mas também temos espaço para a dupla Laura e Mad Sweeney.

Apesar de ter gostado desse final e da temporada em si, eu acredito que faltaram algumas coisas que eram importantes. Vou começar falando do episódio, como sempre, e no final do texto vou comentar um pouco da temporada como um todo e o que eu espero para a próxima.

O texto terá spoiler do episódio.

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7º Episódio: A Prayer for Mad Sweeney | Deuses Americanos

mad_sweeney

Quando voltamos a nos acostumar com a estrutura “padrão” de Deuses Americanos, a série vai lá e muda de novo. Dessa vez, a história de como os deuses chegaram à América dura o episódio inteiro, intercalando com momentos que se passam nos tempos atuais

Como o nome indica, Mr. Ibis vai nos contar como Mad Sweeney, o leprechaun, chegou aos Estados Unidos. Mas dessa vez, vemos tudo isso na visão de Essie, uma mulher que acreditava em leprechaun e outras seres do tipo quando veio para os Estados Unidos. Junto com isso, vemos Mad Sweeney e Laura continuando sua viagem pela estrada.

Esse episódio não mostra nada de Shadow ou Wednesday, tendo a interação entre Mad Sweeney e Laura como foco principal, assim como toda a história da vida de Essie e sua relação com a fé. É uma escolha esquisita para o penúltimo episódio, mas apesar de eu ter estranhado em um primeiro momento, o episódio foi me conquistando a medida que eu fui assistindo.

Esse texto tem spoilers.

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6º Episódio: A Murder of Gods | Deuses Americanos

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Assim como Git Gone, o sexto episódio da série também é bem diferente do livro original. Além de ter criado um novo trio improvável, A Murder of Gods também dá espaço para um deus que nunca tinha sido abordado no livro: Vulcano, o deus romano do fogo.

Nesse episódio a série também mostra, se já não tinha mostrado antes, que não tem medo de tocar em assuntos políticos e delicados para o cenário atual dos Estados Unidos (e de outros lugares do mundo também). Não só com a cena inicial, mas também toda a introdução de Vulcano na história.

A Murder of Gods, por mais importante que seja para construir as regras do universo e de como o fantástico funciona, me pareceu um pouco repetitivo em certos momentos, avançando pouco na história principal, ou pelo menos não tanto quanto eu gostaria. Porém, o fato do foco ter sido mais dividido recupera um pouco a dinâmica do episódio.

Esse texto tem spoilers!

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3º Episódio: Head Full of Snow | Deuses Americanos

head full of snow

Saiu o terceiro episódio de Deuses Americanos: Head Full of Snow e, como o nome indica, teve bastante neve, mas também várias outras coisas.

Mantendo o formato que foi apresentado desde o começo, Head Full of Snow deixa um pouco de lado cenas tensas para criar um clima quase que de conto de fadas. Ainda tem sangue e conflitos, mas o aspecto mágico da série está aumentando cada vez mais, ficando ainda mais evidente nesse terceiro episódio.

Deuses Americanos continua acertando nos pontos de sempre: o visual, as atuações, os diálogos, etc. Mas ela também continua deixando o público um tanto quanto confuso, não só pelo fato de continuarmos sem muitas explicações, mas sim pelas escolhas de Shadow. Como sempre, essa crítica terá spoilers.

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1º Episódio: The Bone Orchard | Deuses Americanos

American Gods Season 1 2017

Eu amo os livros do Neil Gaiman. Sério. Eu sou a pessoa que chorou com os arcos mais secundários de Sandman e que também chorou com o final de Lugar Nenhum, não porque era muito emocionante, mas porque eu tava chateada que um livro que eu gostei tanto tinha acabado.

Li Deuses Americanos ano passado e estava ansiosa. Eu sei que a gente tá numa época que temos medo de esperar muito alguma coisa porque pode ser ruim, mas a série tinha que ser muito ruim pra eu não gostar, o que definitivamente não é o caso aqui.

O primeiro episódio de Deuses Americanos tinha a função de apresentar um mundo meio louco para os fãs e para pessoas que nunca leram os livros. Já dá para ver um visual marcante, atores que se encaixam com personagens e uma história que vai precisar de mais que um episódio para fazer sentido. No geral, acho que a estreia deu um passo na direção certa. Deuses Americanos é um livro que começa difícil, mas te ganha ao longo dos capítulos. Particularmente, eu acho que a série devia tentar ganhar o público mais cedo, mas essa abordagem pode explicar algumas coisas que vimos.

Assim como as críticas que eu normalmente faço de Game of Thrones, vou falar (ou ao menos pretendo) de todos os episódios ao longo das semanas com spoilers da série. Os comentários que farei sobre os eventos do livro são só as coisas que a série já mostrou (ou cortou).

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